Este equipamento pode marcar o fim dos livros impressos, mas antes de falar disso, vamos falar um pouco da história (interessante) do Kindle. O Kindle possui 3 versões: Kindle, Kindle 2 e o Kindle DX (considerado por muitos Kindle 3). O primeiro modelo (do Kindle) foi lançado nos Estados Unidos em 19 de Novembro de 2007. O segundo modelo (Kindle 2) lê, além de e-books, jornais (por exemplo: The New York Times, USA Today) e os mais famosos blogs dos EUA, para além de ter acesso direto a compra de e-books (inclusive os mais vendidos na lista do The New York Times) pelo site Amazon.com, usar a rede 3G para assinatura de jornais. O Kindle 2 também tem acesso, de qualquer lugar, à Wikipédia.
Segundo a Amazon, a bateria do Kindle 2 dura até cinco dias sem ser carregada. O Kindle 2 pode transformar textos escritos em textos falados (Text-to-Speech), armazena até cerca de 1.500 livros (o tamanho real é 2GB de memória) e também pode servir como um armazenador de música (no formato MP3). Além disso, a empresa afirma que o produto carrega páginas da internet em velocidade até 20% maior em comparação ao modelo original. Diferentemente do Kindle (primeira geração do Kindle), o Kindle 2 não possui entrada para cartão de memória SD.
Já o Kindle DX, que foi lançado a 6 de Maio de 2009, é destinado sobretudo a estudantes e leitores de jornais. O ecrã é uma vez e meia maior do que o Kindle 2 com display de 24,6 cm (ou 9,7 polegadas) na diagonal, tem 3,3 gigabytes de memória capazes de armazenar 3500 livros, e pode reproduzir os formatos PDF, MP3 e TXT. Além dos livros tradicionais ele também é capaz de reproduzir audiobooks (livros narrados), podcasts, tem um dicionário embutido e síntese de voz, ou seja, pode “ler” (em uma voz robotizada) os livros para o usuário.
Mas existem muitos leitores de E-books, então, por que estamos falando apenas do Kindle? Isso porque a tela do Kindle não é LCD! Uma reclamação que as pessoas faziam dos primeiros leitores de livros eletrônicos era a dificuldade de ler palavras em uma tela LCD. Alguns usuários reclamaram que sessões de leitura longas forçavam muito a vista. A solução da Amazon para o problema foi o uso da tecnologia de tinta eletrônica. Mas como assim, tinta eletrônica?
A tela de tinta eletrônica do Kindle parace mais papel do que LCD. Ela reflete luz da mesma forma que o papel. A tela não tem luz de fundo, por isso você vai precisar de uma fonte externa de luz para ler qualquer coisa no Kindle. Uma companhia chamada E Ink, em Cambridge, nos EUA, desenvolveu a tecnologia sobre a qual o KIndle baseia para exibir textos e imagens. Em vez de usar os cristais líquidos que voc6e encontraria em um LCD, ou o gás ionizado que você encontraria num display de plasma, a tinta eletrônica na verdade usa milhões de micro cápsulas, de poucos mícrons de largura. Cada micro cápsula contém um líquido transparente e milhares de partículas brancas e e pretas. As partículas brancas têm carga magnética positiva, e as partículas pretas têm a carga negativa.
São essas partículas positiva e negativamente carregadas dentro das microcápsulas que tornam o display de tinta eletrônica possível. Uma fileira de milhares de minúsculos eletrodos está disposta sob o display de tinta eletrônica. Quando um eletrodo emite uma carga negativa, ele repele as partículas pretas negativamente carregadas, empurrando-as para a parte superior da microcápsula. Ao mesmo tempo, a carga atrai as partículas brancas positivamente carregadas para a parte inferior da microcápsula. Quando o eletrodo emite uma carga positiva, as partículas brancas e pretas trocam de lugar e a tela parece estar vazia.
Mas se o eletrodo emite uma carga positiva, então ele atrai as bolas, puxando-as para baixo através da tinta. O display então revela a tinta para o leitor. Trabalhando juntos, milhares de eletrodos e milhões de microcápsulas geram o texto e as imagens que você pode ver em um display de tinta eletrônica.
Através de cargas precisas, o Kindle pode exibir uma série de cinzas para oferecer sombra em imagens. Você até pode ajustar as configurações de fonte do Kindle para exibir texto em tamanho maior ou menor.
O Kindle usa menos energia para gerar uma página vista quando comparado com uma tela de plasma ou LCD. O site da empresa afirma que o Kindle tira energia da sua bateria apenas durante a geração da página inicial. E não exige mais energia até que o usuário altere a página vista. Por causa dessa característica, a bateria do Kindle pode fornecer energia por até duas semanas com um única carga (assumindo que você esteja com o wireless desligado).
O Kindle tem um visor monocromático, por isso pode exibir apenas imagens em preto e branco; contudo, a empresa E Ink está trabalhando em displays de tinta eletrônica colorida. É possível que uma futura versão do Kindle seja full-color. Mas por agora, os usuários também terão de se conformar com imagens e texto em preto, branco e tons de cinza.
O display de tinta eletrônica é um dos pontos de venda mais fortes do Kindle. Outro é a maneira como o dispositivo faz interface com o inventário de livros eletrônicos da Amazon, ou seja, você adquire/baixa/compra os livros que você quer via Whispernet (rede sem fio da Amazon, que lhe dá acesso a loja do Kindle). Para ter acesso à loja, você vai precisar criar uma conta na Amazon.com. É um processo gratuito - tudo o que você precisa é de um endereço de e-mail válido. Uma vez criada a conta, você pode registrar seu Kindle na Amazon, e assim você terá acesso à Whispernet.
O modem do Kindle dá a você o acesso a uma loja eletrônica com mais de 190 mil livros, jornais e revistas. A Amazon oferece o serviço wireless de graça - não é necessário pagar uma taxa para acessá-lo. (Em alguns países, é possível que você tenha de contratar os serviços de dados 3G de uma operadora de telefonia móvel se quiser usar o serviço wireless do Kindle.) O Kindle permite que você compre livros diretamente no dispositivo. Mas você também pode olhar e comprar os livros da loja Kindle usando o navegador do seu computador. A Amazon enviará os livros comprados diretamente para o seu Kindle.
Você não precisa ter um computador para usar o Kindle. Essa é uma características que diferencia o Kindle de seus concorrentes. Ao contrário da maioria dos leitores de livros eletrôncios existentes no mercado, o Kindle não precisa ser sincronizado com outra máquina para transferir arquivos. Você pode navegar, experimentar, comprar e fazer o download dos títulos a partir do próprio Kindle.
É possível ainda marcar páginas e fazer anotações nele.
O Kindle pode ler os arquivos:
Apesar do Kindle ser acessível aos brasileiros, quase não há conteúdo em português para o aparelho. Uma busca no catálogo da Amazon revelou apenas a opção de assinatura eletrônica do jornal O Globo, do Rio de Janeiro (agora, pelo menos, a realidade é um pouco diferente e melhor). Nenhuma das grandes revistas de circulação nacional, por exemplo, está disponível. Ainda por cima, nos EUA, a Amazon tem parceria com a operadora de telefonia Sprint (coisa inexistente no Brasil), que fornece o acesso à rede (Whispernet). Esta parceira não existia em outros países, e sem a Whispernet o Kindle é severamente limitado: não é possível comprar novos livros, receber assinaturas de jornais e revistas e fazer atualizações de sistema.
A Amazon não divulga quem são seus parceiros para a Whispernet em outros países, mas um mapa do Brasil no site da empresa mostra que todo os estados das regiões Sul, Sudeste, todo o litoral do Nordeste e parte do Centro-Oeste, além das capitais da região Norte, estão na área de cobertura, seja com conexão 3G ou EDGE. Mas segundo Cinthia Portugal, porta-voz oficial brasileira da Amazon.com, o acesso à Whispernet para os usuários brasileiros é gratuito como nos EUA. Não é necessário assinar contratos com operadoras ou pagar mensalidades. Basta ligar o aparelho para estar conectado. (Encontramos o relato de uma pessoa que possui o Kindle, leia o artigo aqui.)
Continuando!
Agora, você já conhece um pouco da história do Kindle, e sabe também que ele é um leitor de e-books que vai revolucionar a história dos livros, ou acabar com ela. Só 122 livros, era o que tinha a Universidade de Cambridge em 1427. Eram manuscritos lindos, e valia cada um o preço de uma casa. Depois, o livro deixou de virar coisa exclusiva dos milionários para estar na mão de qualquer um.
Quando a internet surgiu, há 10 anos atrás, todos achavam que o livro viraria história, mas aconteceu o que ninguém esperava: nada! Mas, como uma revolução tecnologia, teve um efeito tão inconsiderável? Simples: ler um romance inteiro na frente do computador é insuportável, olhar para a tela de LCD não é diferente de olhar para uma lâmpada, uma hora suas vistas vão implorar para que você largue a tela e vá ler um livro comum. E ainda tem mais: o 2º negócio que mais deu certo (depois da Google), foi a Amazon.
O Kindle não é o único e-book lançado na história, foi lançado também o iPad, da Apple, mas a tela era LCD. Várias empresas tentam unir o que há de melhor nos dois em um aparelho perfeito para a leitura de livros, quando isso acontecer, o livro impresso vai virar história.
Fontes: HowStuffWorks
Wikipédia
Continuando!
Agora, você já conhece um pouco da história do Kindle, e sabe também que ele é um leitor de e-books que vai revolucionar a história dos livros, ou acabar com ela. Só 122 livros, era o que tinha a Universidade de Cambridge em 1427. Eram manuscritos lindos, e valia cada um o preço de uma casa. Depois, o livro deixou de virar coisa exclusiva dos milionários para estar na mão de qualquer um.
Quando a internet surgiu, há 10 anos atrás, todos achavam que o livro viraria história, mas aconteceu o que ninguém esperava: nada! Mas, como uma revolução tecnologia, teve um efeito tão inconsiderável? Simples: ler um romance inteiro na frente do computador é insuportável, olhar para a tela de LCD não é diferente de olhar para uma lâmpada, uma hora suas vistas vão implorar para que você largue a tela e vá ler um livro comum. E ainda tem mais: o 2º negócio que mais deu certo (depois da Google), foi a Amazon.
O Kindle não é o único e-book lançado na história, foi lançado também o iPad, da Apple, mas a tela era LCD. Várias empresas tentam unir o que há de melhor nos dois em um aparelho perfeito para a leitura de livros, quando isso acontecer, o livro impresso vai virar história.
Fontes: HowStuffWorks
Wikipédia
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